História dos azulejos

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   A arte da azulejaria chegou na península ibérica através do mouros, na região que hoje é Espanha
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Conta a história que D. Manuel I - o Venturoso - o Rei que reinava quando o Brasil foi descoberto,  é a quem cabe a vinda dos azulejos para Portugal, onde difundiu-se, principalmente em igrejas, casas senhoriais, palácios  e prédios públicos. Em 1498 viaja à Espanha e deslumbra-se com os azulejos, trazendo-os para Portugal , tanto que o Palácio Nacional de Sintra - residência desse rei -  é decorado com os azulejos vindos das oficinas de Sevilha em 1503

Inicialmente, eram encomendados grandes painéis  mas como estes eram caros, optou-se pelos azulejos de repetição, que formavam painéis, finalizados por cercaduras e barras, para se adaptar e integrar os contornos arquitetônicos.

O período de grande produção de azulejos acontece no reinado de D. João V ( 1706-1750), inclusive pela grande demanda vinda do Brasil. 

Em 1755 Lisboa é devastada  por um terremoto de grande proporções, seguido de um maremoto ou tsunami. Para a reconstrução, conduzida pelo Marques de Pombal, os azulejos tiveram um aspecto importante, tanto que 

este tipo de azulejo ficou conhecido como pombalino, designação proveniente do nome do ministro do rei D. José I.

Para o Diretor do Museu Nacional do Azulejo, " o  Azulejo é uma das expressões mais fortes da Cultura em Portugal e uma das contribuições mais originais do génio dos portugueses para a Cultura Universal. Ultrapassou largamente a mera função utilitária ou o seu destino de Arte Ornamental e atingiu o estatuto transcendente de Arte, enquanto intervenção poética na criação das arquitecturas e das cidades. – Paulo Henriques

No Brasil o Azulejo também foi  e é muito utilizado, tanto que São Luís, capital do Maranhão, é conhecida como a Cidade dos Azulejos .